terça-feira, janeiro 23, 2007

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Panini Comics - Dezembro 2006

Demolidor (Daredevil #78 - #81)
Roteiro: Brian Michael Bendis
Arte: Alex Maleev
Cores: Dave Stewart

Então aí está o final da fase Bendis/Maleev no comando de Demolidor, e de quebra o final da revista conforme anunciado anteriormente pela Panini. Eu estou satisfeito. O Dossiê Murdock foi a melhor história da dupla desde que assumiu a série. O final, além de poderoso do ponto de vista narrativo, foi também corajoso, fechando de forma magistral uma fase inesquecível. Valeu.

Em Dossiê Murdock, o Rei do Crime bola um golpe de mestre para matar dois coelhos com uma cajadada só: sair da cadeia e tirar de vez o Demolidor de circulação. Para isso ele oferece ao FBI um acordo irrecusável. Ele forneceria aos federais um suposto dossiê contendo provas de que o Demolidor é mesmo o advogado Matt Murdock. Em troca, a liberdade.

Sob todos os aspectos, essa poderia ser a última história do Demolidor. A situação veio num crescendo desde o início da fase Bendis, com a identidade do herói vindo a público definitivamente. As freqüentes investidas dos mais diversos vilões, as tragédias pessoais, os questionamentos éticos, os fantasmas do passado... Um turbilhão de acontecimentos que levaram Matt Murdock aos extremos da emoção, tudo de forma perfeitamente orquestrada por Brian Bendis e executada por Alex Maleev, a melhor dupla criativa a tocar o personagem até hoje. O final da história traz um pesado senso de fechamento. É intenso e inevitável. É muito bom.

Para aqueles que acompanharam essa excelente fase do Demolidor, fica a certeza de ter lido uma das melhores séries de super-heróis já produzidas pela Marvel.

Ao final da era Bendis/Maleev, cabe a Ed Brubaker e Michael Lark continuarem a saga do Demolidor, que passa a ser publicada no Brasil pela Panini numa nova revista, Marvel Action. Na verdade, não chega a ser de fato uma nova revista. Aparentemente a Panini pensa que mudar o título da revista mantendo o mesmo mix atual (Demolidor + séries protagonizadas por heróis de terceiro escalão) irá aumentar as vendas, o que é no mínimo questionável. Enfim, a Panini aparentemente nunca soube direito o que fazer com o mix dessa revista, então talvez se sintam mais à vontade com um título mais genérico para trabalhar. Aguardemos.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Trailer de Astonishing X-Men: Unstoppable

É isso mesmo. Agora a moda é fazer trailers de histórias em quadrinhos. É meio bizarro, mas nerd que é nerd vai curtir.



Unstoppable será o último arco da dupla Joss Whedon e John Cassaday para Astonishing X-Men. A Marvel ainda não divulgou se a série irá continuar após a saída da equipe criativa, mas fato é que será difícil montar uma nova equipe à altura. Astonishing (ou Surpreendentes X-Men, como foi batizada no Brasil pela Panini) é, de longe, a melhor série dos X-Men da atualidade, sendo considerada por alguns fãs mais histéricos a melhor série dos mutantes desde a fase clássica de Chris Claremont e John Byrne. Discordo totalmente. New X-Men, de Grant Morrison, mesmo com seus altos e baixos, foi melhor.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Dinastia M

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Panini Comics - Setembro, 2006

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Panini Comics - Outubro, 2006

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Panini Comics - Novembro, 2006

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Panini Comics - Dezembro, 2006

Hora de refletir sobre Dinastia M, a saga que veio para abalar as estruturas da Marvel. Publicada no Brasil em 4 edições (originalmente foram 8) e alcançando com seus tentáculos praticamente todas as revistas do universo Marvel tradicional lançadas pela Panini, a grande pergunta é: cumpriu o que prometia? A resposta curta é não. Para a resposta longa, continue lendo.

A saga é uma conseqüência direta de Vingadores: A Queda, em que Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarate, perde o controle de seus poderes de alterar a realidade e acaba matando o Visão, o Gavião Arqueiro e o Homem-Formiga. Após ser derrotada, a Feiticeira é deixada aos cuidados de Magneto, seu pai, que a leva para Genosha a fim de tratá-la com a ajuda de Charles Xavier. Não posso dar mais detalhes porque não li Vingadores: A Queda, que dizem ser uma boa história. No entanto eu li a medonha Excalibur, de Chris Claremont (publicada pela Panini na revista X-Men Extra), que nas duas últimas edições mostrou as tentativas frustradas de Xavier e do Dr. Estranho em ajudar Wanda. O que nos traz à Dinastia M.

A idéia é que Xavier e Estranho não sabem mais o que fazer com Wanda, então decidem reunir os Vingadore e os X-Men para, juntos, tentarem encontrar uma solução. Como não chegam a um acordo, um time com membros das duas equipes parte para Genosha para tentar confrontá-la face a face. Ao chegarem, encontram o quarto de Wanda vazio, o Professor Xavier desaparece e um clarão muda toda a realidade.

Somos então apresentados ao mundo da Dinastia M, em que o sonho de Magneto se realizou. Ele é o soberano da Terra, e os mutantes são a raça dominante. A tensão racial ainda existe, com os humanos reunidos em células de resistência e engajados em atividades terroristas.

Mas Wolverine, sem nenhuma razão aparente, é o único que se lembra de como o mundo era antes de Wanda mudar tudo. E acaba encontrando Layla, uma mutante que tem o poder de, aham, fazer as pessoas se lembrarem do mundo como era antes (poder este extremamente conveniente para o roteiro). A história então passa a ser Layla despertando os heróis um a um, até que todos se reúnem e decidem tirar satisfações com Magneto.

Rola um grande combate entre os heróis e a corte de Magneto, enquanto o Dr. Estranho confronta Wanda. A grande revelação é que Mercúrio foi quem influenciou Wanda a distorcer a realidade, criando um mundo sem violência, onde todos tinham aquilo que sempre desejaram. Só que o tiro obviamente saiu pela culatra, e Magneto não fica nem um pouco feliz quando descobre o que seus filhos armaram. Ele ataca Mercúrio num rompante de fúria, o que deixa Wanda ainda mais chateada que antes. Ela então decide adotar uma solução radical para os conflitos entre humanos e mutantes. Uma frase, e o mundo novamente é consumido por um clarão: “Chega de mutantes.”

A última parte de Dinastia M é dedicada à nova realidade, em que a maioria dos mutantes perdeu seus poderes (ou melhor, deixou de ser mutante, de acordo com a Cérebra), incluindo o próprio Magneto. E é isso.

Para começo de conversa, a idéia de jogar personagens estabelecidos num universo alternativo não tem nada de novo, mas pode gerar boas histórias. A liberdade das amarras de anos de cronologia muitas vezes permite aos roteiristas trabalharem aspectos desconhecidos e inusitados dos personagens ao colocá-los em situações impossíveis no universo tradicional.

Em Dinastia M, Bendis experimenta com todas as possibilidades da história criando versões plausíveis e interessantes dos personagens, mas apenas as revistas mensais com ligação com a mini (facilmente identificáveis pelo horrível banner com listras vermelhas e brancas) chegam a explorar de fato essas possibilidades. A mini propriamente dita não trabalha muito esse aspecto, girando em torno do "despertar" dos personagens principais. Há boas cenas e bons diálogos, no estilo Bendis, mas a história não decola e o final é... bom, na verdade não é um final. Não há um fechamento da história, e nem fica claro o objetivo disso tudo.

Ao que parece, o evento que terá reais conseqüências será a segunda manifestação da Feiticeira Escarlate. Convenhamos, se o seu grande evento ocorre na última página da sétima edição de uma mini de 8 edilções que promete um grande evento, sua mini não presta. Aliás, a primeira explosão causada pela Feiticeira (que teoricamente deveria ser o tal grande evento, pois foi a origem do universo da Dinastia M) é irrelevante. Se o tal mega-ultra-hiper evento era Wanda acabar com os mutantes (ou ao menos a grande maioria deles), para quê a Dinastia M?

O mundo da Dinastia M foi interessante, mas desnecessário, uma vez que a maior parte dos eventos ocorridos (ou melhor, todos menos a segunda explosão) não terá consequências no universo tradicional.

Dinastia M não é nem de perto o evento espetacular que foi alardeado aos quatro ventos pela Marvel. É uma boa história, mas não cumpre o que prometeu.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Blade - A Lâmina do Imortal #35 e #36

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Conrad Editora - Novembro, 2006

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Conrad Editora - Dezembro, 2006

Finalmente cá estamos acompanhando a saga de Rin, Manji e companhia em Blade Of The Immortal. Para quem não sabe, a publicação pela Conrad tinha cessado no número 34 há nada menos que 18 meses. Hora de pegar as edições antigas e rebobinar a fita para ver onde paramos.

No número 34, Manji estava preso no castelo de Edo, sendo submetido aos experimentos patrocinadas pelo Sr. Habaki, líder do Mugai-ryu, que sonha em criar um exército de samurais imortais. O Dr. Blando Ayami, mais ensandecido do que nunca, voltava a ser o responsável pelos experimentos. Rin e Doua seguiam as pistas de Manji e Isaku, que as levavam cada vez mais próximo ao castelo.

Em Blade #35, o panorama é mais o menos o mesmo. No castelo o clima é cada vez mais pesado, com Blando mutilando e matando dezenas de prisioneiros diariamente. Hyakurin ressurge na história propondo a Rin ajudá-la a resgatar Manji. Inicialmente Rin recusa a oferta, o que é explicado num flashback mostrando uma recente conversa entre Gity e Hyakurin. No entanto, no elaborado plano de Rin para invadir o castelo, Hyakurin terá participação decisiva.

Claro que a vida não é fácil nas páginas de Blade, e quando tudo parece transcorrer como previsto, Rin e Doua são capturadas pela guarda, já dentro do castelo.

A edição seguinte começa pesada, com uma cena de tortura angustiante. Aqui somos apresentados a Ozuhan, o personagem de caracterização mais bizarra da série depois do saudoso Kuroi Sabato. Ozuhan é um Itto-ryu conhecido de Doua. Enviado por Kashin Koji por razões obscuras (que ficam claras ao final da edição), Ozuhan aparece numa hora estranhamente apropriada e resgata Rin e Doua das mãos dos guardas do castelo.

Os três prosseguem seguindo um mapa incompleto do castelo traçado por Kashin Koji, e as suspeitas da guarda vão aumentando cada vez mais. Após vários combates e a desagradável revelação da verdadeira missão de Ozuhan, Rin e Doua encontram o depósito de corpos usados nos experimentos, e fazem uma descoberta aterradora.

Sinceramente, esse arco da prisão de Manji já se estendeu demais, e fico feliz que finalmente estejamos (espero) atingindo o seu clímax. O que eu questiono não é nem tanto a lerdeza da trama, mas qual o real desenvolvimento que tivemos. Pouco foi feito além de estabelecer Kagimura Habaki como o grande vilão da série, com uma agenda obscura que gira em torno da se tornar o homem mais poderoso do Japão (destruir a Itto-ryu e criar um exército de imortais parece uma boa forma de começar).

Tivemos a introdução de alguns bons personagens, e interessantes conflitos entre cultura oriental e ocidental, mostrados nas discussões sobre os métodos de Blando e no comovente envolvimento entre Doua e Isaku.

Deixar Manji na geladeira (ou melhor, na prisão) por tanto tempo tem a vantagem de dar muito espaço para Rin evoluir como personagem, o que de fato acontece. Ela claramente não é mais a jovem insegura e frágil que sonhava em vingar a morte dos pais. Desde o encontro com Anotsu ela se vê como parte de algo muito maior, e dá claras demonstrações disso. A parceria com Doua é ideal para mostrar esse amadurecimento. O relacionamento das duas contrapõe a razão de Rin com o pavio curto de Doua, representando de certa forma uma inversão dos papéis que ela e Manji desempenhavam no início da série.

Blade continua bom como sempre, mas uma avaliação fria do arco da prisão só será possível ao seu final, uma vez que fiquem claras suas reais conseqüências para a história como um todo. Quero muito saber para onde Samura está nos levando, e espero sinceramente que todo esse arco seja mais que uma simples parada para ir ao banheiro.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Marvel Millennium Anual #1

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Panini Comics – Outubro de 2006

Marvel Millenium Anual reúne as edições anuais das quatro séries que compõem o mix de Marvel Millenium Homem-Aranha: X-Men, Quarteto Fantástico, Os Supremos e, lógico, Homem-Aranha.

Eu sempre mantenho um pé atrás com relação a essas edições especiais. Normalmente são apenas histórias curtas, sem consequências na série principal, criadas apenas para comprar mais presentes de Natal para os filhos dos executivos da Marvel. Neste caso, vê-se uma clara tentativa da Marvel de quebrar essa tradição e dar alguma importância aos anuais, seja incorporando novos temas e personagens às séries ou simplesmente desenvolvendo tramas paralelas relevantes.

O resultado, graças à acertada decisão editorial da Panini de reunir todos os anuais numa mesma edição, é muito bom e deve agradar a todos os que acompanham o Universo Ultimate mensalmente em Marvel Millennium.

O veredicto final: uma das melhores edições lançadas pela Panini até hoje. Vale cada centavo.

Homem-Aranha (Ultimate Spider-Man Annual #1 – Out/2005)
Roteiro: Brian Bendis
Desenhos: Mark Brooks
Arte-final: Jaime Mendoza e Scott Hanna
Cores: Dave Stewart

Partindo do rompimento entre Peter e M.J., Bendis desenvolve um novo relacionamento para o Homem-Aranha. Se o problema de Peter em manter relacionamentos é o medo de colocar em risco as pessoas que ama, quem melhor que uma super-heroína para estar ao seu lado? A escolha de Bendis é boa: a X-Man Kitty Pride. A caracterização é muito boa, e o relacionamento entre Kitty e Peter não soa nada falso ou forçado como poderia.

O tema é bem desenvolvido, a história flui bem e é fortemente orientada aos personagens, com muito diálogo e pouca ação. Este é justamente o forte de Brian Bendis, e ele não desaponta. Uma história desse tipo é difícil de ilustrar, mas Brooks dá conta do recado, com grande expressividade nos rostos dos personagens. Seus desenhos mantêm o feeling da série original, mas são melhores que os de Mark Bagley, especialmente nas cenas de ação, embora sofra do mesmo problema: as personagens femininas são todas iguais. Um problema recorrente em HQs de super-heróis.

Uma das melhores histórias de Ultimate Spider-Man. Leve, divertida, trama interessante, bons diálogos e bons desenhos. Recomendado para os fãs da série mensal e para aqueles que têm um mínimo interesse na versão Ultimate do Amigão da Vizinhança.
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Quarteto Fantástico (Ultimate Fantastic Four Annual #1 – Out/2005)
Roteiro: Mark Millar
Desenhos: Jae Lee
Cores: June Chung

Um enorme sentimento de alívio depois que virei a página com a capa da edição original e constatei que a história era ilustrada por Jae Lee, e não Greg Land. Só isso já vale a leitura.

A edição é, na verdade, uma introdução à versão Ultimates dos Inumanos. O que para mim não diz muito, porque nunca li absolutamente nada dos Inumanos no Universo tradicional. Como boa parte da graça nas versões Ultimate é contrastá-las com suas versões normais, perdi pelo menos 70% da diversão, mesmo com o auxílio da Wikipedia.

Provavelmente devido à minha falta de cultura, não achei grande coisa. Valeu mesmo pela arte de Lee, fantástica como sempre, nessa sua segunda passagem pelo Quarteto Ultimate. Destaque para o Dentinho. Maravilhoso.
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X-Men (Ultimate X-Men Annual #1 – Out/2005)
Roteiro: Brian K. Vaughan
Desenhos: Tom Raney
Arte-final: Scott Hanna
Cores: Gina Going-Raney

A história de X-Men Anual retoma a trama de Gambit e Vampira, publicada no arco Lobo em Pele de Cordeiro, que saiu aqui no início do ano. Vampira deixou os X-Men para ficar com Gambit, e acaba de roubar a Jóia de Cyttorak de um cassino em Las Vegas. Os problemas acontecem na saída do cassino, quando ela e Gambit topam com o mais recente fugitivo da S.H.I.E.L.D: o Fanático.

De forma geral a história é uma grande e boa cena de luta. Embora sem conseguir criar uma boa motivação para o Fanático (tudo se resume a “Vampira, eu te amo”), Vaughan utiliza-o bem para um final surpreendente, que vale a edição. Os desenhos de Raney são no mínimo competentes, e criam uma boa atmosfera de tensão.

Uma história que elabora e acrescenta fatos importantes para quem acompanha a série mensal.
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Os Supremos (The Ultimates Annual #1 – Ago/2005)
Roteiro: Mark Millar
Desenhos: Steve Dillon
Cores: Paul Neary

Os Supremos Anual mostra algumas tramas paralelas centradas nas equipes de reservas dos Supremos. A idéia é que a S.H.I.E.L.D. trabalha clandestinamente para criar novas equipes de supersoldados, que possam eventualmente assumir o trabalho dos originais caso algo dê errado. Quando a iniciativa é divulgada, líderes internacionais ficam inquietos, com medo de terem sua soberania ameaçada.

A história elabora o tema central dos Supremos (como os super-heróis influenciariam na geopolítica mundial), enquanto trabalha a insana busca de Nick Fury pelo próximo supersoldado. Armaduras e trajes ultra-tecnológicos podem simular um supersoldado, mas o soro é o único que pode de fato criar um.

A escolha de Dillon para o título é inusitada, pois seu estilo contrasta muito com o de Bryan Hitch, desenhista da série mensal. Entretanto a história favorece, pois é muito mais orientada a diálogos e personagens que a ação desenfreada. Neste tipo de história Dillon é um mestre, e tem a chance de mostrar todo seu talento para um público muito maior que o que acompanha sua carreira (Ultimates Annual 1 foi o primeiro anual do Universo Ultimate e esgotou nos Estados Unidos, abrindo espaço para os demais anuais.

Das quatro histórias dessa edição, esta é a que menos se relaciona com a série mensal, mas ainda assim é uma excelente história que expande os limites do Universo Ultimate. E tem Steve Dillon. Quer mais o quê?

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Os Supremos: o fim cada vez mais próximo

Os boatos já rolavam há algum tempo, e a confirmação não demorou a vir. Mark Millar e Bryan Hitch iam deixar Os Supremos (The Ultimates, publicado no Brasil pela Panini na revista Marvel Millennium Homem-Aranha) após o final do segundo volume da série. Mesmo já sabendo disso, não dá para ficar indiferente à notícia divulgada hoje de que Hitch terminou de desenhar sua última história dos Supremos. A melhor série de super-heróis da atualidade e, sem dúvida, uma das melhores de todos os tempos, vai chegando ao fim.

Impossível não lamentar, por mais que se espere da dupla que assume no terceiro volume da série, Jeph Loeb e Joe Madureira. E eu não espero muito.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Americanos chocados com o tamanho do membro do Homem-Aranha

Deu no UniversoHQ.

Esse tipo de notícia tem um imenso potencial humorístico. É uma pena que José Simão não curta quadrinhos. Se curtisse, certamente sua coluna começaria assim:

"Buemba, buemba! Cortaram o peru do Homem-Aranha! Rarararara. Dizem que ele tinha inveja da aranha da Mulher-Aranha! E eu nem vi razão para tanta polêmica. Precisava de uma lupa. Rarara. É por isso que ele se chama Homem-Aranha, e não Homem-Berinjela. E dizem que uma fã viu e falou: Espetacular Homem-Aranha? Espetacular onde? Rararara."

Parece que o público ficou chocado com o quadro que mostra o nu frontal do Amigão da Vizinhança. O mais ridículo é a reação da Marvel, de recolher os exemplares "errados".

Caberia aqui uma discussão sobre censura nos quadrinhos e coisas do gênero (ainda pretendo escrever sobre o célebre caso de censura em The Authority), mas só passam pela minha cabeça agora piadinhas infames sobre o episódio... fica pra depois.